Retirado do ABC do Tunning:
TEORIA DA SUSPENSÃO
Uma boa suspensão tem muitas vantagens:
· Um bom sistema de suspensão, bem equilibrado, dura muito mais tempo do que um sistema convencional, logo gasta-se menos dinheiro.
· Os pneus duram mais tempo e apresentam maior uniformidade.
· E claro, o carro curva muito melhor, esforça menos o chassis nos seus pontos fracos, e evita com maior facilidade as “árvores do meio da estrada”.
Independentemente do tipo de suspensão que um carro tenha, vai sempre reagir ao fazer uma curva, mais ou menos apertada. Se fôr levado aos limites, o carro pode acusar efeitos de sub-viragem, ou de sobre-viragem. A sub-viragem ocorre quando a frente do carro escorrega, não conseguindo manter a trajectória definida pelo condutor, e a sobre-viragem acontece quando a traseira do carro desliza para o lado exterior da curva, colocando o carro de lado na estrada.
A sobre-viragem pode ter duas causas típicas. Nos carros com tracção dianteira acontece normalmente por falta de capacidade da suspensão em controlar a potência transmitida às rodas, o que leva o condutor a levantar o pé do acelerador provocando uma brusca transferência de massa para a traseira do carro que a faz “descolar”. Quando provocado intencionalmente pode ser muito divertido, são os chamados Lift-Offs. Já nos carros com tracção traseira é possivel ainda outra variante da sobre-viragem, além dos lift-offs, podem fazer-se os chamados PowerSlides, em que o “descolar” da traseira é provocado pelo excesso de potência que faz patinar as rodas, e a força centrífuga faz o resto! Claro que em qualquer situação o travão-de-mão pode dar uma ajudinha.
É a isto que nos referimos quando falamos do comportamento do carro, ou utilizando a expressão inglesa que melhor define este aspecto, é o Handling. Este conceito não deve ser confundido com a capacidade do carro se agarrar à estrada, o chamado Grip. Um carro pode ter um comportamento muito mau e no entanto possuir também uma capacidade de agarrar a estrada muito boa, e o inverso também é possivel, uma coisa nada tem a ver com a outra.
Um bom exemplo para perceber a diferença entre Handling e Grip é imaginar um carro de Fórmula 1 com pneus de bicicleta. Continuaria a ser um excelente carro, com um comportamento muito saudável e eficiente, no entanto não poderia fazer as curvas mais depressa do que um carro convencional, ou seja não teria o Grip, o atrito suficiente para se manter firme na estrada.
Por outro lado, um combóio fazendo uma curva sobre carris, apresenta aquilo a que podemos chamar um comportamento neutro, com capacidade massiva para curvar. Mas se fôr encurtada a distância entre os carris (e por consequência, entre as rodas também), a capacidade de curvar seria diminuída na mesma medida, apesar das condições de Grip se manterem intactas.
Mas vamos ao que interessa. Quando falamos de suspensão, normalmente onde queremos chegar é ao rebaixamento do carro! E o porquê de o fazer….
TEORIA DA SUSPENSÃO
Uma boa suspensão tem muitas vantagens:
· Um bom sistema de suspensão, bem equilibrado, dura muito mais tempo do que um sistema convencional, logo gasta-se menos dinheiro.
· Os pneus duram mais tempo e apresentam maior uniformidade.
· E claro, o carro curva muito melhor, esforça menos o chassis nos seus pontos fracos, e evita com maior facilidade as “árvores do meio da estrada”.
Independentemente do tipo de suspensão que um carro tenha, vai sempre reagir ao fazer uma curva, mais ou menos apertada. Se fôr levado aos limites, o carro pode acusar efeitos de sub-viragem, ou de sobre-viragem. A sub-viragem ocorre quando a frente do carro escorrega, não conseguindo manter a trajectória definida pelo condutor, e a sobre-viragem acontece quando a traseira do carro desliza para o lado exterior da curva, colocando o carro de lado na estrada.
A sobre-viragem pode ter duas causas típicas. Nos carros com tracção dianteira acontece normalmente por falta de capacidade da suspensão em controlar a potência transmitida às rodas, o que leva o condutor a levantar o pé do acelerador provocando uma brusca transferência de massa para a traseira do carro que a faz “descolar”. Quando provocado intencionalmente pode ser muito divertido, são os chamados Lift-Offs. Já nos carros com tracção traseira é possivel ainda outra variante da sobre-viragem, além dos lift-offs, podem fazer-se os chamados PowerSlides, em que o “descolar” da traseira é provocado pelo excesso de potência que faz patinar as rodas, e a força centrífuga faz o resto! Claro que em qualquer situação o travão-de-mão pode dar uma ajudinha.
É a isto que nos referimos quando falamos do comportamento do carro, ou utilizando a expressão inglesa que melhor define este aspecto, é o Handling. Este conceito não deve ser confundido com a capacidade do carro se agarrar à estrada, o chamado Grip. Um carro pode ter um comportamento muito mau e no entanto possuir também uma capacidade de agarrar a estrada muito boa, e o inverso também é possivel, uma coisa nada tem a ver com a outra.
Um bom exemplo para perceber a diferença entre Handling e Grip é imaginar um carro de Fórmula 1 com pneus de bicicleta. Continuaria a ser um excelente carro, com um comportamento muito saudável e eficiente, no entanto não poderia fazer as curvas mais depressa do que um carro convencional, ou seja não teria o Grip, o atrito suficiente para se manter firme na estrada.
Por outro lado, um combóio fazendo uma curva sobre carris, apresenta aquilo a que podemos chamar um comportamento neutro, com capacidade massiva para curvar. Mas se fôr encurtada a distância entre os carris (e por consequência, entre as rodas também), a capacidade de curvar seria diminuída na mesma medida, apesar das condições de Grip se manterem intactas.
Mas vamos ao que interessa. Quando falamos de suspensão, normalmente onde queremos chegar é ao rebaixamento do carro! E o porquê de o fazer….
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