Aviso

Colapsar
Não há avisos ainda.

Técnica sobre jantes!!!!

Colapsar
Este é um tópico inamovível.
X
X
 
  • Filtrar
  • Time
  • Mostrar
Clear All
new posts

    Técnica sobre jantes!!!!

    Retirado do ABC do Tunning:

    Jantes

    Porque trocar as jantes?

    as jantes de origem tem um diâmetro modesto.
    gosta mais do design ou aspecto de outra jante.
    o seu carro não traz jantes em liga leve.
    quer melhorar o comportamento e as performances do carro.
    quer melhorar o look do seu carro.
    A escolha de outras jantes para o seu automóvel, não deve ser feita ao acaso. Um dos factores que vai pesar de certeza é o preço. Mas se puder mudar o diâmetro da jante, e consequentemente comprar novos pneus, o seu carro vai melhorar bastante tanto a nível estético como em comportamento. Se o seu carro usa 185/60 R14 com jantes 6.5x14'', trocando as jantes por umas 7x15'' e os pneus por 195/50 R15 vai poder montar uns pneus desportivos a um preço mais acessível e o carro depois vai parecer outro, quando chegar às curvas, vai dar por bem empregue o dinheiro.

    Para o ajudar na escolha das jantes descrevem-se de seguida alguns aspectos a ter em conta e que podem condicionar essa escolha..

    Jantes liga leve
    As jantes de liga leve usadas nos automóveis são compostas por cerca de 80% de alumínio e os restantes 20% são compostos por metais tais como cobre ou o magnésio. As jantes de liga leve proporcionam uma redução de peso considerável comparativamente às de aço e uma rigidez maior. Na competição usam-se muitas vezes jantes em magnésio ou titânio que chegam a ser 50% mais leves, só que estas têm um preço muito maior.
    Por outro lado, as jantes em liga leve tem um aspecto muito mais agradável e realçam as linhas do automóvel. A redução do peso tem influência no comportamento do carro. As acelerações, as travagens e o comportamento em curva melhora com a redução dos pesos não suportados pela suspensão. Quanto menor for esse peso melhor será o comportamento e as performances do carro.
    Outra das vantagens das jantes em liga leve é que melhoram o arrefecimento dos travões pois os metais de que são feitas são bons condutores do calor e assim não ficam tão sujeitos à perda de eficácia devido ao calor excessivo. O seu desenho também pode ser optimizado para favorecer o arrefecimento dos travões.
    Medidas das jantes
    Duas medidas determinam o tamanho de uma jante e são elas o diâmetro e a largura da jante. Estas medidas são expressas em polegadas e as medidas mais usuais são 5,5 x13'', 6x14'', 7x15'', 7,5x16'', 8x17'', etc. É possível também encontrar jantes com várias larguras para o mesmo diâmetro. É necessário ter em atenção que quanto maior for o diâmetro da jante, normalmente esta também vai pesar mais o que afecta as performances do carro em algumas situações. O preço também aumenta de forma drástica.

    Nº de furos
    Ao trocar de jantes é necessário ter em atenção qual o nº de furos da jante que o seu automóvel usa. Embora seja obvio, já aconteceu a algumas pessoas não conseguirem montar as jantes devido ao nº de furos ser diferente. Por vezes o mesmo modelo de automóvel usa jantes com nº de furos diferentes. Ex. o VW Golf 1.6 tem jantes de 4 furos, enquanto que o VW Golf 1.8 GTI tem jantes de 5 furos.

    PCD
    Depois de se saber o nº de furos, é necessário saber o PCD (pinch circle diameter). Esta é a medida de um circulo imaginário que passe pelo centro de cada furo. Esta medida é expressa em mm. É necessário saber qual é esta medida antes de se trocar de jantes, ou mais uma vez elas não servirão para o seu carro. Normalmente quando pretender comprar as jantes, dizendo a marca do carro a que se destinam, sabem qual é esta medida. Por exemplo, para um Peugeot, esta medida é 108mm, para um Volkswagem é 100mm.



    Offset, inset, offset (ET)
    O offset, ou ET (como vem especificado na jante) é a distancia da superfície de montagem da jante à linha imaginaria que divide a largura da jante ao meio. O offset pode ser zero, positivo ou negativo. Um offset positivo é quando a superfície de montagem é para fora dessa linha imaginária, e é normalmente usado em carros de tracção à frente, ou nos modernos carros de tracção a traz.
    Se o offset da nova jante for muito diferente, primeiro pode não poder montar a jante por tocar nas partes fixas do automóvel ou então o comportamento do carro pode ser bastante afectado. O offset não deve ser ignorado pois tem um papel importante no comportamento da suspensão e na capacidade de se manter a direcção centrada em andamento.
    Ex. Um Citroen ZX tem um offset de 15mm enquanto um VW Golf tem um offset de 35mm.



    Conceito "plus"
    Aumentando o diâmetro e a largura da jante e usando um pneu de perfil mais baixo, mantendo o diâmetro total da roda, é uma das formas de se melhorar o comportamento de um carro e a sua aparência. O comportamento sai melhorado porque a superfície de contacto com a estrada é aumentada e o perfil do pneu (mais baixo) é mais rigido, o que dá maior estabilidade em curva e melhora resposta do volante. Quando se troca a jante por uma de maior diâmetro, normalmente também se tem acesso a pneus mais desportivos. Basicamente, este conceito consiste em sempre que se adiciona 1 polegada ao diâmetro da jante, adicionam-se 10mm à largura do pneu e subtrai-se 10% ao aspect ratio do pneu. Assim, desta forma mantém-se o diâmetro exterior praticamente igual sem levar a erros do conta-kilometros. Chama-se plus one quando se aumenta 1 polegada ao diâmetro da jante, plus two quando se aumentam 2, etc.



    Quanto menor for o aspect ratio de um pneu, menos tendência tem o pneu para rodar em curva sobre si próprio, logo o comportamento do carro em curva vai melhorar bastante, conseguindo curvar a mais velocidade. Por outro lado, com uma superfície de contacto maior, o seu carro vai travar melhor.

    185/60 R 14 14'' diâmetro Tamanho original
    195/50 R 15 15'' diâmetro Plus One
    205/45 R 16 16'' diâmetro Plus Two

    Centro da Jante
    Numa jante de série, o furo central encaixa perfeitamente no carro. No entanto, fabricantes de automóveis e de jantes não usam uma medida standard, de modo que nem todas as jantes se adaptam perfeitamente a qualquer carro. Uma jante de um Renault pode ser colocada num Volkswagem, embora o furo da jante fique com uma certa folga e não se adapta correctamente ao eixo. Se rodar com um carro nestas condições, vai notar vibrações do volante a partir de certas velocidades. Pelo contrario, uma jante de um Volkswagen já não serve para um Renault. Para não ter problemas deste tipo, é necessário ter em atenção ao trocar as jantes e verificar se o centro se adapta ao carro, e caso isso não aconteça, é necessário colocar uns adaptadores para que o encaixe seja perfeito e não provoque vibrações ao circular a velocidades da ordem, dos 110km/h. Normalmente estes adaptadores estão disponíveis no local onde comprar as jantes. Caso não consiga encontrar uns adaptadores pode sempre mandar fazê-los em metal ou nylon.



    Erros conta-kilometros
    Para evitar os erros de conta-kilómetros deve manter o diâmetro total do conjunto jante+pneu o mais parecido com o de origem, e as diferenças devem ser mínimas. Se as diferenças forem grandes, o conta-kilómetros vai dar indicações erradas, o consumo de combustível pode-se alterar, porque quando o conjunto motor+caixa de velocidades foi desenvolvido, teve em consideração o diâmetro exterior da roda.
    Espaçadores
    Os espaçadores são uma espécie de "bolacha" metálica que se coloca entre a jante e os discos do carro, e servem para modificar o offset da jante. São usados na maior parte das vezes para aumentar a largura das vias, o que se traduz numa melhoria do comportamento do carro em curva, assim como para diminuir o espaço entre a face da jante e o guarda-lamas.



    Estilo
    Que tipo de jante vai colocar? Qual é o aspecto que mais lhe agrada para o seu carro? Mais clássico, mais racing? Existe no mercado uma variedade de marcas de jantes muito grande, cada uma com vários modelos disponíveis. A escolha é sempre difícil. Em termos de tuning, existem várias tendências diferentes na Europa. Na Alemanha há a tendência de colocar jantes de 13 e 14'' nos carros, mas bastante largas (de 8 a 9'&#39. Na Inglaterra a tendência é para os grandes diâmetros e não é raro ver carros com jantes de 18''. Na França o normal são as 17'' na maioria dos carros, inclusive nos Renaults Twingo! O melhor é não ir para os extremos e ter em conta que é necessário adquirir pneus para a jante, e esses também custam bastante à medida que o perfil diminui e o diâmetro aumenta. Por outro lado as nossas estradas não permitem que se ande com pneus de perfil muito baixo!
    Tente sempre escolher uma jante homologada pela TUV. Verifique se é possível adquirir uma jante igual em caso de vir a ter problemas com uma.

    Na escolha da jante tente ser original e tenha em conta que algumas jantes passado algum tempo passam de moda como aconteceu com as jantes de 3 raios.

    Pode sempre dar um acabamento diferente às jantes. Pode croma-las, polir ou mesmo pinta-las de uma cor diferente!



    Mais sobre jantes...
    Para verificar alguns dos aspectos abordados neste capítulo tem influência no comportamento do carro, pode verificar os testes efectuados num Golf 4 GTI pela revista Option Auto.

    Para a ajudar na escolha das jantes, alguns sites proporcionam imagens virtuais da maior parte dos carros com determinado modelo de jante. Alguns vão mais longe e permitem rebaixar o carro. Ex: http://www.tirerack.com/ e http://www.auto-extreme.com/

    #2
    Re:Técnica sobre jantes!!!!

    Retirado do ABC do Tunning:

    PNEUS
    Os pneus são os responsáveis directos pelo contacto com o solo, na verdade são os únicos componentes que tocam asfalto (uau, grande novidade!). Mas este comentário serve para lembrar da enorme importância que os pneus têm. Maus pneus podem deitar por terra todo o esforço feito para melhorar outras áreas do carro. Por outro lado, bons pneus podem realçar tudo o que de bom um carro tem, mas isto nem sempre significa que um bom pneu é o que tiver melhor aderência… pois é, isso depende do carro e do tipo de condução que cada um gosta de praticar.

    O problema é que um pneu com altos níveis de aderência tem normalmente tendência para passar bruscamente para uma situação de falta dela. Por vezes é preferível utilizar um pneu com menos aderência mas com maior regularidade de utilização, e com menos variações face a temperaturas diferentes de utilização. Claro que o pneu perfeito é díficil de encontrar, e que isso depende também do tipo de asfalto (é óbvio que numa pista os pneus slicks são os melhores, mas numa estrada normal podem não ser…).

    No fundo, tudo depende do utilizador e daquilo que a experiência lhe fôr ensinando. Não há marcas nem modelos definitivamente melhores. Mas uma coisa é certa, um pneu de chuva não será certamente bom em piso seco, e um bom pneu terá certamente um período de vida útil inferior ao de um pneu normal, embora muitas vezes, um bom pneu gasto seja bem melhor que um pneu normal em bom estado…

    As medidas dos pneus são importantes. Quanto menos altura do perfil melhor, para evitar a tendência torsional. Quanto à largurado piso, não convém exagerar, pois a largura excessiva vai diminuir a velocidade (mais atrito) e aumentar os consumos. Mas um aumento da largura bem pensado pode ter enormes benefícios em termos de comportamento dinânico e de capacidade de travagem.

    Comment


      #3
      Re:Técnica sobre jantes!!!!

      Retirado do ABC do Tunning:

      DIÂMETRO DA RODA
      Este é um tópico importante, e que pode desmistificar algumas lendas do mundo do tuning….

      Em primeiro lugar, vamos tratar do diâmetro total da roda (jante + pneu). Este valor tem uma influência decisiva em dois campos: o comportamento do carro, e principalmente as relações da caixa de velocidades que são definidas para uma medida de roda específica… a de origem.

      Influência nas relações da caixa de velocidades.

      Começando pelo segundo campo, a regra é simples, quanto maior fôr a roda maior será a velocidade de ponta, e o carro terá melhores capacidades a partir dos últimos 15% de velocidade possível disponíveis, o que se explica pela facilidade em “galgar” terreno em menos rotações, e quanto maior for a rotação maior é a distância percorrida num dado espaço de tempo. Isto apenas pode não resultar no caso do carro não ter a força suficiente para esgotar a última mudança, ou o tempo suficiente para embalar e aproveitar realmente as dimensões superiores. Em baixas rotações, ou em mudanças baixas (1ª,2ª e 3ª), as prestações vão piorar. Embora se atinjam sempre velocidades superiores em cada uma destas mudanças, a verdade é que se demora mais tempo para as atingir.

      Já com rodas mais pequenas, verifica-se o inverso. A velocidade de ponta desce, se comparada com as mesmas r.p.m, embora normalmente os carros em que se diminui o diâmetro da roda tenham mais facilidade em atingir rotações mais altas na última relação de caixa, que com o diâmetro normal poderiam não conseguir, o que se traduz muitas vezes num aumento da velocidade de ponta que tende a ficar igual à de origem, mas isto depende muito de carro para carro, e da diminuição do diâmetro ser ou não muito exagerada. Nas mudanças mais baixas (1ª,2ª e 3ª), os ganhos de performance podem ser significativos, subindo de regime bem mais depressa por haver menos inércia, volume e massa nas rodas e maior capacidade rotacional, o que permite que o carro esteja mais tempo em regimes altos, onde normalmente estão os cavalos!

      Assim fácilmente se conclui, que num prisma puramente direccionado para as prestações do carro em termos de velocidade, se recomendaria rodas maiores para uma utilização tipo auto-estrada, e que rodas mais pequenas seriam o ideal para percursos sinuosos, com mais curvas do que rectas, em que o poder de aceleração a partir de regimes muito baixos é fundamental.

      Influência no comportamento do carro.

      Esta é a parte mais controversa da questão das medidas das rodas. Hoje em dia está muito na moda o exagero nas medidas totais escolhidas. A verdade é que quando observamos o que se pratica na competição automóvel, seja nos Karts, nos F1 ou nos Rallys, não encontramos indícios de que essa prática seja a mais correcta, antes pelo contrário, algumas vezes. Claro que isto não é linear, e mais uma vez o tipo de percurso, de condutor, e de carro são determinantes para escolher a melhor opção (por exemplo para correr no DTM as medidas exageradas são uma necessidade).

      Mas creio ser possível estabelecer algumas normas, fácilmente verificáveis.



      Para rodas maiores do que o estabelecido pelo fabricante é fácil concluir o seguinte:

      · O comportamento fica mais duro, preciso e incisivo.

      · Por outro lado fica menos flexível, ou seja, perde capacidade de correcção de trajectórias e de reajustamentos, devido ao excesso de massa e inércia na roda e também por ser mais lenta a transferência da potência para as rodas.

      · Exige um tipo de condução preciso, pouco dado a aventuras (por vezes tão divertidas), e um percurso que se coadune com esse tipo de condução (rectas).

      · O poder de travagem normalmente melhora (menos tendência para bloquear as rodas), mas para se obter melhores resultados devem ser instalados também discos maiores.

      · O aspecto fica também agradável, para quem gosta do estilo germânico.



      Para rodas menores do que o estabelecido pelo fabricante as conclusões são estas:

      · O comportamento fica mais suave, acusa menor precisão, mas fica também mais incisivo na medida em que todos os movimentos de direcção são mais rápidos.

      · A flexibilidade aumenta, é mais fácil e agradável corrigir trajectórias, e a potência chega mais depressa às rodas para ajudar nos reajustes.

      · A condução torna-se mais divertida, e aumenta a maneabilidade em percursos sinuosos.

      · O poder de travagem diminui! A tendência para bloquear as rodas é superior, e mesmo fazendo melhoramentos nos discos, cabos e pastilhas, o resultado pode ser ainda pior (maior poder de travagem para menos capacidade de criar atrito resulta mais em deslizar do que em travar, no entanto a utilização de uma largura maior de pneu pode ajudar a manter os níveis de atrito). Isto pode ser contra-balançado pela adopção de um estilo de condução menos apoiado nas travagens.

      · O aspecto fica também agradável, para quem gosta de carros tipo Kart, ou Euro Drag e perícias.

      Agora cada um faz a sua escolha, de acordo com as necessidades. “Eu já escolhi!”

      Comment

      A trabalhar...
      X