Re:Passatempo fotográfico "Vá para fora cá dentro"
(...)
De um dos lados ergue-se um enorme rochedo que o povo denominou 'Púlpito do Diabo', por crer que o Demo vai ali pregar à meia-noite, quando as bruxas das redondezas se reúnem em magno concílio.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de Novembro de 1993.
(...)
Quando uma mulher, decorridos que sejam dezoito meses após o seu enlace matrimonial, não houver concebido,
ou, quando pejada, se prevê um parto difícil ou perigoso, não tem mais que ir ao sítio, à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe o primeiro viandante.
Este é então convidado para proceder à cerimónia, a qual consiste no baptismo in ventris do novo ou futuro ser.
Para isso, o caminhante colhe, por meio de uma comprida corda com um vaso adaptado a uma das extremidades, um pouco de água do rio e com a mão em concha deita-a no ventre da paciente por um pequeno rasgão aberto no vestuário para este efeito, acompanhando a oração com a seguinte ladaínha:
Eu te baptizo
criatura de Deus,
Pelo poder de Deus,
e da Virgem Maria.
Se for rapaz, será 'Gervás';
se for rapariga, será Senhorinha.
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria,
um Padre-Nosso e uma Avé-Maria.
O barulhar iracundo da cachoeira no abismo imprime a estas cenas um cunho de tétrica magia. Segue-se depois uma lauta ceia, assistindo, geralmente, o improvisado padrinho. E o êxito é completo: um neófito virá alegrar a família.
(...)
Fonte: Lendas e crenças populares do Minho e Trás-os-Montes.
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De um dos lados ergue-se um enorme rochedo que o povo denominou 'Púlpito do Diabo', por crer que o Demo vai ali pregar à meia-noite, quando as bruxas das redondezas se reúnem em magno concílio.
Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde de 30 de Novembro de 1993.
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Quando uma mulher, decorridos que sejam dezoito meses após o seu enlace matrimonial, não houver concebido,
ou, quando pejada, se prevê um parto difícil ou perigoso, não tem mais que ir ao sítio, à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe o primeiro viandante.
Este é então convidado para proceder à cerimónia, a qual consiste no baptismo in ventris do novo ou futuro ser.
Para isso, o caminhante colhe, por meio de uma comprida corda com um vaso adaptado a uma das extremidades, um pouco de água do rio e com a mão em concha deita-a no ventre da paciente por um pequeno rasgão aberto no vestuário para este efeito, acompanhando a oração com a seguinte ladaínha:
Eu te baptizo
criatura de Deus,
Pelo poder de Deus,
e da Virgem Maria.
Se for rapaz, será 'Gervás';
se for rapariga, será Senhorinha.
Pelo poder de Deus e da Virgem Maria,
um Padre-Nosso e uma Avé-Maria.
O barulhar iracundo da cachoeira no abismo imprime a estas cenas um cunho de tétrica magia. Segue-se depois uma lauta ceia, assistindo, geralmente, o improvisado padrinho. E o êxito é completo: um neófito virá alegrar a família.
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Fonte: Lendas e crenças populares do Minho e Trás-os-Montes.





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