Re: Principio do fim do TT em Portugal

Era usar o vídeo e ir atrás dessas pessoas e multa-las. Toda a gente sabe que é proibido atravessar as linhas sem ser nas devidas passagens de nível.

Não temos todos e ficar com má fama por causa de uns inconscientes que nada respeitam.

Re: Principio do fim do TT em Portugal

Já faltou mais, e com a ajuda da própria Federação...

Civismo é preciso, e um pouco de inteligência, se não for pedir muito.

Re: Principio do fim do TT em Portugal

[quote author=Elerre link=topic=35438.msg125464#msg125464 date=1447713032]
Já faltou mais, e com a ajuda da própria Federação...

Civismo é preciso, e um pouco de inteligência, se não for pedir muito.
[/quote]

E depois estas coisas colocadas em "público".
Mas pior são provas da própria Federação com os carros dentro um rio por exemplo...

Re: Principio do fim do TT em Portugal

Em Marrocos, considerado por muitos como o "paraíso" para fazer TT turístico, desde Outubro que foi proibida a circulação, o estacionamento e o acampamento nas praias e dunas do litoral... e com pesadas multas para os infractores (pagas na hora!).

É só as mentes brilhantes da Comissão Europeia se lembrarem de mais uma "normativa" e passamos a fazer TT "de pista" em recintos próprios...

Para os interessados, deixo aqui o articulado da lei.
(AbraTTo preocupado).

"Hace un mes ha entrado en vigor en Marruecos una ley de protección del litoral, y ya ESTÁ PROHIBIDO CIRCULAR POR PLAYAS, Y ESTACIONAR Y ACAMPAR EN ELLAS. Afecta a todo el litoral, 3.500 kms de costa según Marruecos.

En concreto:
1. "está prohibida la creación de áreas reservadas para camping-caravaning o para vehículos dentro del área no urbanizable (100m desde la línea de mar). art. 20.
Quien las cree, o autorice, será sancionado con una multa de 5.000 a 100.000 dirhams (463€ a 9.257€) art. 51
.
2. " está prohibido el Camping-Caravaning y el estacionamiento de vehículos relacionadas con esta actividad en la costa fuera de las áreas reservadas e identificadas para tal efecto por el patrón regional de la costa, y en ausencia de tal patrón, fuera de las áreas creadas y equipadas para ese propósito." art. 21.
Sin perjuicio de sanciones más severas previstas en otra legislación vigente, será sancionado con una multa de 1.200 a 10.000 dirhams ( 110€ a 926€) art. 52.1
.
3. " está prohibida la circulación y el estacionamiento de cualquier vehículo en playas, cordones de dunas costeras y a lo largo de la orilla del mar." art. 33
Sin perjuicio de sanciones más severas previstas en otra legislación vigente, será sancionado con una multa de 1.200 a 10.000 dirhams ( 110€ a 926€) art. 52.3

LEY Nº 81-12 RELATIVA AL LITORAL http://81.192.52.100/BO/fr/2015/BO_6404_Fr.pdf"

Re: Principio do fim do TT em Portugal

Nada que não tenha sido já falado! É uma questão de antevisão do que será o natural evoluir do País!

O Clube e os sócios podem e devem trabalhar para antecipar esse tipo de normas ambientais! Num futuro, quando essa realidade bater à porta podemos estar salvaguardados.

É fácil? Não! Existe vontade para isso? Em alguns sócios, sim! Pode fazer-se? Se todos quiserem, sim!

Abraço possível

Re: Principio do fim do TT em Portugal

Este tipo de situações requerem uma resposta à altura e igualmente, ou ainda mais, visível.
O Clube poderia pensar em organizar um passeio TT com um objectivo didáctico muito concreto. Por exemplo, a limpeza de uma mata, uma praia ou trilho rural, um pouco à semelhança do passeio que o Clube Off Tejo (creio que é este, mas se for outro é igual) realiza anualmente.

AbraTTo limpinho, limpinho

Re: Principio do fim do TT em Portugal

Cuidado com as cuspidelas para o ar... [smile rir-se] [smile rir-se] [smile rir-se] [smile rir-se]

"Quercus quer regulamentação para passeios e provas todo-o-terreno

A associação ambientalista Quercus alertou hoje o Governo para a necessidade de se criar uma regulamentação específica para passeios e provas em veículos todo-o-terreno em espaço florestal, por considerar que provocam impactes negativos nos caminhos.

Em declarações hoje à agência Lusa, Domingos Patacho, da Quercus, explicou que além da regulamentação específica, a associação ambiental e a Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) defendem que os praticantes de todo-o-terreno devem ser responsabilizados pela reparação dos danos por si provocados e não o Estado, autarquias e privados indevidamente lesados.

"Devido à falta de regulamentação específica, as atividades todo-o-terreno, nomeadamente passeios e raides em espaços florestais, com viaturas 4x4, moto 4 e motocrosse, provocam frequentemente impactes negativos nos caminhos, com ravinamento associado à elevada erosão dos solos, que inutilizam os acessos a quem necessita de os utilizar", contou.

Segundo a Quercus, também o ruído provocado por esta atividade motiva igualmente queixas frequentes, sobretudo por empreendimentos de turismo em espaço rural, explorações agrícolas e de produção animal, devido ao incómodo provocado.

De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho de Florestas da Quercus, a utilização de viaturas todo-o-terreno em caminhos públicos causa com frequência problemas de degradação dos mesmos, tendo as autarquias a responsabilidade de efetuar a sua beneficiação com custos para o erário público.

"Apesar de ser necessária licença municipal para estas atividades, os passeios ou raides todo-o-terreno raramente possuem estas autorizações por parte das câmaras municipais", frisou.

O ambientalista explicou que não há nenhuma diretiva comunitária específica para o assunto, tendo cada país uma legislação diferente.

"Em Portugal temos regras que não são específicas para os passeios e raides. Basicamente é para atividades sujeitas a licenciamento municipal quando são utilizadas vias públicas e, portanto, é genérico demais. Dá para muitas outras atividades", explicou.

Na opinião de Domingos Patacho, a não regulamentação causa dificuldades de fiscalização às autoridades.

"As autoridades fiscalizam se houver uma lei que diga as regras claras. Se não houver, as autoridades ficam de mãos e pés atados. Se passar num caminho público, a GNR pode atuar e perguntar se têm autorização ou não, mas noutras zonas florestais de difícil acesso é mais complicado", disse.

O ambientalista lembrou que a atividade apenas está parcialmente regulada em algumas Áreas Protegidas, onde é exigida autorização do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e o cumprimento das condicionantes, e nas vias públicas em geral, onde é necessário a obtenção de licença municipal, ficando uma vasta área do território sem qualquer tipo de regulamentação.

"Existe um "Código de Conduta do Praticante de Todo-o-Terreno Turístico na Defesa Ecológica do Meio Ambiente", devendo os seus princípios ser instituídos e integrados na regulamentação da atividade", disse."


In: https://www.noticiasaominuto.com/pai...todo-o-terreno

O cerco vai-se apertando cada vez mais. A seguir vem a FPTT a reclamar-se da sua suprema e única autoridade para realizar/autorizar passeios de TT, e a proibição de realização dos mesmos fora de propriedades privadas e autorizadas para o efeito. E os clubes que resposta dão a isto?